São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997 |
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Babá cai da escada e médico pára consulta Clínico, sem vela, usou lanterna de garganta DA REPORTAGEM LOCAL Os blecautes ocorridos na semana passada pegaram muitos paulistanos desprevenidos.O clínico e cirurgião geral Mário da Costa Galvão, 58, estava no meio de uma consulta quando acabou a luz em seu consultório, que fica na avenida Paulista (região central de SP). Não havia velas e a única fonte de luz disponível era uma pequena lanterna usada para examinar a garganta dos pacientes. Segundo ele, que tem o consultório há mais de 20 anos no local, nunca havia acontecido falta de energia durante uma consulta. "O jeito foi esperar e ficar conversando sobre amenidades e não sobre doenças", diz. A babá Maristela Trevisan, 16, estava descendo as escadas no apartamento onde trabalha, no Jardim América (zona oeste) quando a luz apagou. No escuro, ela caiu e machucou a perna. "Está roxo", diz, mostrando o tornozelo. O blecaute também causou transtornos aos moradores do interior de São Paulo. Na quinta-feira, os físicos Paulo Eduardo Lima, 26, e José Antonio Rabi, 26, moradores de São José dos Campos (97 km a nordeste de SP) estavam na porta do estádio onde assistiriam o jogo entre Corinthians e São José. Eles estavam acompanhados por Pascal Germain, 24, e Sylvain Chartier, 23, dois estudantes de engenharia franceses que estão estagiando há cerca de 10 dias no Brasil e queriam ver o jogo. "Ficamos rezando para a luz voltar para que eles não perdessem a oportunidade de ver o jogo", afirmou Radi. Texto Anterior: Banho contribui para sobrecarga Próximo Texto: Soldado mata PM e fere a ex-mulher Índice |
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