São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997 |
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Wal-Mart terá marca de jeans Rede busca fidelidade FÁTIMA FERNANDES
Hoje já tem três: Small Steps (linha para bebês), Cozies (fraldas) e Simply Basic (roupas masculinas e femininas). Lançará em breve uma marca de jeans. "A marca própria cria a fidelidade do consumidor", diz Leila Loria, diretora comercial. Fora do Brasil, a empresa trabalha com cerca de 20 marcas próprias. O esforço para expandir as vendas de roupas, diz ela, deve aumentar, já neste ano, de 15% a 20% a participação da confecção no faturamento da empresa. Para Leila, o brasileiro está começando a adquirir o hábito de comprar roupas em lojas de departamentos e em hipermercados. Com o Plano Real, diz, as roupas ficaram mais acessíveis, e aí está a chance de as seções de roupas das lojas de departamento decolarem. Até pouco tempo, afirma Leila, o brasileiro tinha vergonha de dizer que havia comprado uma roupa numa loja de departamento. "Em Nova York, no entanto, frequentar uma delas é considerado chique." Hoje, em sua análise, comprar roupas em lojas de departamentos passou a ser sinônimo de inteligência. "A etiqueta já não exerce fascínio como antigamente." A C&A, com 57 lojas espalhadas pelo país, considera sua fórmula de venda "vitoriosa". Mas admite que está investindo em treinamento de funcionários e em artigos com mais qualidade por causa da concorrência acirrada. "O cliente nunca esteve tão exigente. Estamos melhorando nossos serviços", diz Rubens Panelli, diretor de marketing da empresa. Informática A Marisa deverá informatizar as 133 lojas até o fim do ano. Marcio Goldfarb, diretor-presidente da empresa, diz que as vendas de outubro de 96 a fevereiro deste ano foram "muito ruins" e só retomaram a partir de março. Para aumentar a competitividade, além de se modernizar, conta ele, a empresa melhorará a qualidade dos produtos e dos serviços. Desde dezembro do ano passado a Marisa tem uma estilista, Denise Terpins, para cuidar do design exclusivo dos produtos, uma preocupação até então inexistente. Essa novidade, diz Goldfarb, contribuiu para que a Marisa conseguisse faturar no primeiro trimestre deste ano 6% a mais do que em igual período do ano passado. Para ele, uma loja moderna e atraente pode faturar 12% a mais do que antes da reforma. A previsão de Goldfarb é comercializar neste ano 68 milhões de peças, 13,3% acima do volume vendido no ano passado (60 milhões de unidades). Até o final deste ano, a Marisa deverá abrir mais 17 lojas, das quais 16 estarão em shopping centers. A empresa quer chegar até o ano 2000 com 205 lojas. Texto Anterior: Honda começa a produzir Civic no Brasil em 90 dias Próximo Texto: Renner chega a SP com plano de expansão para o interior Índice |
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