São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997 |
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O desempenho das bandas no Abril Pro Rock Quem se deu bem Pato Fu - O melhor show do festival. Conseguiu tocar pesado, como as circunstâncias exigiam, mantendo a criatividade nos arranjos e nos vocais. Max Cavalera - Seu prestígio de estrela do rock nacional não foi abalado pelo split do Sepultura. Controlou a platéia e até mostrou suingue vocal. Nação Zumbi - Existe vida sem Chico Science. Tem público fiel. Devotos do Ódio - Hardcore ensurdecedor e um vocalista carismático. Tocou em casa, com o apoio da galera, mas vai conquistar o Brasil. Detrito Federal - Veteranos voltaram reformulados e bons. Uma garota que barbariza na bateria e um vocalista que não pára um segundo são os destaques. Maria Bacana - A canja de Dado Villa-Lobos reforça a semelhança com o Legião, mas a banda tem personalidade. Pena que não deu para ouvir as letras, ótimas. Inocentes - Os mangueboys da platéia conheciam os clássicos da banda e cantaram junto com Clemente. Uma banda que sempre impõe respeito. Pin Ups - Tocou depois dos Inocentes, com a platéia bem quente, e segurou o rojão. Alê ganha experiência como frontwoman da banda e está cantando muito. Querosene Jacaré - Depois de tantas imitações de Nação Zumbi e Mundo Livre, ;é reconfortante ouvir uma banda pernambucana mais rock'n'roll. Penélope Charmosa - Essa banda baiana já merece atenção só por cantar cover da Gang 90 (fase Júlio Barroso). O quinteto faz pop music para tocar no rádio. Quem ficou na mesma Paralamas - Os hits e a canja da Nação Zumbi compensaram uma noite pouco inspirada da banda. Via Sat - O vocalista Pádua é um dínamo no palco, mas a banda não vai além do repeteco mangue beat. Cascabulho - Outro seguidor fiel da cartilha do pop caranguejo. Arnaldo Antunes - O repertório é irregular demais. Algumas o público adora, outras dão a deixa para uma escapada para o bar. Planet Hemp - O show foi morno, mas tinha tanta gente queimando fumo na platéia que qualquer coisa agradaria. Terceiro Mundo - Um pouco de rock, muito maracatu e quase nada de inovação. Lara Hanouska - Bom, mas sem pique. Parece banda da vanguarda paulistana dos anos 80. Arrigo Barnabé deve aprovar. Lula Côrtes - Aos 25 anos de carreira, está mais do que provado tratar-se de um sucesso local. Zé da Flauta e Paulo Rafael - Competência em um show instrumental. O que estavam fazendo ali? Virna Lisi - O peso de sempre, a massaroca sonora de sempre. Dona Margarida Pereira & os Fulanos - Os favoritos da imprensa local. O nome não ajuda, e o som também não. Quem se deu mal Otto - O desastre do festival. Ex-Nação Zumbi, o boa-praça Otto não ensaiou sua nova banda e só fez barulho no palco. Inaudível. Peter Perfeito - Hard sem personalidade. Não é ruim, não é bom, não é nada. O Rappa - Deu azar. Entrou para tocar às duas da madrugada de segunda. Quem ainda estava na platéia só estava esperando o Max. Eddie - Igual a um punhado de outras bandas pernambucanas, mas todos por lá adoram e compram a demo. Só pode ser efeito do calor. Tianastácia - Saiu do túnel do tempo, direto dos anos 60. Ranço hippie nas letras, no som e nas roupas. Câmbio Negro HC - Um vocalista que não sabe o que fazer no palco e músicos que atravessam até tocando hardcore. Caiçaras - Definitivamente, música não é a praia deles. Selma do Côco - Uma sexagenária simpática que sabe cantar. Só. DFL - Bandinha americana que imita o Suicidal Tendencies. Os Baratas Tontas - Rockabilly de segunda. Dead Billies - Rockabilly de terceira. Jorge Cabeleira - Mistura metal com forró e estraga os dois. Texto Anterior: O rock está um ano à frente em Olinda Próximo Texto: Revelações dos bastidores do festival Índice |
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