São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 1997 |
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Brasil descarta segurança extra
IGOR GIELOW
Segundo o tablóide "Expreso" publicou no domingo, a festa do 7 de Setembro promovida pela embaixada teria sido um dos alvos do MRTA no ano passado -que, por fim, acabou ocupando por 126 dias a casa do embaixador japonês, Morihisa Aoki, na capital peruana. "Nossa segurança está reforçada desde que deixei de ser refém, e só", afirmou o embaixador Luiz Carlos Coutinho Perez. Segundo a Folha apurou, não existe nenhuma evidência concreta de que os guerrilheiros tenham realmente planejado algo contra o evento brasileiro. O "Expreso" também cita uma festa da Embaixada da Espanha como alvo descartado pelo MRTA. Dois diplomatas ouvidos ontem afirmaram que havia boatos sobre planos de ataques a festas, especificamente de Brasil, Espanha, EUA e Japão, em janeiro -quando a ocupação em Lima já ocorrera. O Ministério das Relações Exteriores do Peru, por sua vez, recomendou a todas suas embaixadas e consulados que aumentem a segurança em suas instalações. Segundo o jornal peruano, o ataque contra alvos brasileiros só não teria se concretizado devido a um erro de informação: o MRTA contava com uma festa à noite na casa do embaixador, mas ela ocorreu à tarde, na embaixada. (IG) Texto Anterior: Defensoria Pública pede exumação no Peru Próximo Texto: MRTA tem novo líder, dizem guerrilheiros presos Índice |
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