São Paulo, quinta-feira, 1 de maio de 1997 |
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Bolsa fecha abril com alta de 10,37%
DA REDAÇÃO As Bolsas de Valores voltaram a liderar o ranking das aplicações financeiras, apesar das incertezas com os juros norte-americanos e, no final do mês, das complicações com a privatização da Vale.O Índice Bovespa, que reflete mais a evolução dos papéis "blue chips" de estatais, subiu 10,37%. O mercado conviveu em abril com a expectativa de que os juros dos EUA voltariam a subir. A Bolsa de Nova York chegou a ter quedas perigosas, afetando a Bovespa. Nesta semana, com indicadores mais otimistas sobre a inflação norte-americana, a Bolsa novaiorquina reagiu e puxou a paulista. A reestruturação de tarifas telefônicas também impulsionou em abril as ações da Telebrás, que tem forte peso no Ibovespa. Já o dólar paralelo, que havia liderado o ranking em março, teve alta de apenas 0,44% em abril, perdendo até para a inflação medida pelo IGP-M, de 0,68%. O dólar comercial registrou alta de 0,38% entre os últimos dias úteis de março e abril, considerando o preço de venda, mas é bom lembrar que as cotações oscilaram muito há cerca de um mês. A minibanda, indicador mais significativo, manteve o ritmo tradicional e variou 0,61%. O ouro negociado no mercado à vista da BM&F fechou abril com desvalorização de 2,63%. Afinal, o dólar está contido internamente e as cotações internacionais do metal estão em fase de baixa. No segmento de renda fixa, a liderança ficou com o CDB de grande investidor, mas não é boa opção devido à CPMF. Na média, os FIFs renderam mais que a poupança, inclusive os de 30 dias. Mas todos ganharam da inflação -exceto o curto prazo. Texto Anterior: Último dia teve pouco movimento Próximo Texto: Petrobrás publica edital do gasoduto Índice |
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