São Paulo, quinta-feira, 1 de maio de 1997 |
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NY volta a subir e "arrasta" a Bovespa
LUIZ ANTONIO CINTRA
O desempenho representou alta de 0,67% com relação ao dia anterior, quando o índice, que acompanha as 30 ações industriais mais negociadas, já havia subido 2,6%. Segundo informou o Departamento de Comércio dos EUA, a economia norte-americana cresceu a uma taxa anual de 5,6% no primeiro trimestre do ano. É a primeira vez em dez anos que a economia do país registra taxa de crescimento tão alta. Onda O mercado preferiu, no entanto, seguir na onda de otimismo provocada pelos indicadores divulgados no dia anterior, que mostravam uma alta de apenas 0,6% no custo da mão-de-obra, enquanto o analistas esperavam alta de 0,9%. Assim o Dow Jones voltou a superar o nível de 7.000 pontos registrado em meados de março. E também se recuperou da queda de cerca de 10% vivida em abril. No mercado de ações de São Paulo, os investidores preferiram seguir o otimismo do mercado nova iorquino, deixando de lado inclusive as dificuldades que o governo enfrenta no processo de privatização da Vale do Rio Doce. No final do dia, o Ibovespa fechou com alta de 1,25%, a 9.982 pontos e movimento financeiro de R$ 592 milhões. As ações do tipo PN, as mais negociadas da Vale em Bolsa e que têm preferência na distribuição dos lucros, encerraram o pregão com valorização de 0,3%, a R$ 27,10. Já a Vale ON fechou a R$ 29,4, com queda de 0,3%. Câmbio O BC reajustou a minibanda de variação do dólar, que pode oscilar agora no intervalo de R$ 1,0635 a R$ 1,0685. A minibanda acumulou correção de 0,61% em abril, acima dos 0,55% dos últimos meses. A correção -e o fato de muitos investidores terem de renovar suas posições com o final do mês- fez com que o dólar subisse nos negócios do mercado futuro. As cotações para entrega em julho, por exemplo, encerraram o dia com alta de 0,08%. E-mail: mercado@uol.com.br Texto Anterior: Indústria suspende importação da Índia Próximo Texto: Salário por habilidade ganha espaço Índice |
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