São Paulo, quinta-feira, 1 de maio de 1997 |
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Coopers diz que método valoriza o indivíduo
FÁTIMA FERNANDES
A Coopers & Lybrand, empresa de consultoria, é quem está divulgando esse método de remuneração, nascido nos Estados Unidos e ainda pouco utilizado no Brasil. "A remuneração por habilidades leva em conta o desenvolvimento do indivíduo para executar uma tarefa, e não o cargo que ele ocupa", diz Picarelli Filho. A empresa que passa a pensar dessa forma, continua ele, está avançando, porque deixa de trabalhar com estruturas tão hierarquizadas, como é o caso da maioria das empresas brasileiras. No método tradicional, diz, o funcionário fica muitas vezes escondido no cargo, o que não acontece quando a empresa passa a prestar atenção nas habilidades do empregado. A preocupação das empresas brasileiras em modificar o modo de remunerar o funcionário está mais evidente depois que o mercado brasileiro ficou mais exposto à competição estrangeira. "As empresas precisaram mexer na organização interna, e a maneira de remunerar o empregado faz parte disso." Pesquisa A Copesul fez uma pesquisa com os 740 funcionários para identificar o grau de satisfação com o sistema de remuneração da empresa. Em 1994, antes da utilização do novo método, o índice de aprovação era de 51%. Em 1995 passou para 60% e, em 1996, para 62%. (FF) Texto Anterior: Salário por habilidade ganha espaço Próximo Texto: Copesul diminui a hierarquia Índice |
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