São Paulo, quinta-feira, 1 de maio de 1997
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Copesul diminui a hierarquia

DA REPORTAGEM LOCAL

A Copesul (Companhia Petroquímica do Sul), que fatura US$ 724 milhões anuais, adotou há um ano e meio o sistema de remuneração por habilidades.
O método possibilitou uma redução dos níveis hierárquicos da empresa. Antes eram nove e agora são três. E mais: cerca de 30% dos 740 empregados tiveram aumentos salariais.
Luiz Otávio Amaral Possani, consultor interno de RH, diz que, antes de modificar o sistema de remuneração, a Copesul visitou a Shell, no Canadá, e a Cemex, do setor de cimentos, no México, que já haviam adotado esse método.
A idéia agradou. "Decidimos alterar o modo tradicional de remuneração, baseado numa tabela de cargos e salários", diz Possani.
Hoje, o funcionário da Copesul é remunerado de acordo com a sua contribuição para a empresa. "No processo antigo leva-se em conta o tempo de serviço de um empregado, o que consideramos um critério subjetivo de avaliação."
Para Possani, à medida que o funcionário passa a desempenhar novas funções, ele agrega valor ao seu trabalho. "Optamos pela remuneração por habilidades ao identificarmos a necessidade de buscar funcionários polivalentes, o que não se consegue num sistema tradicional."
Possani diz que os funcionários da Copesul estão muito mais motivados. A empresa dividiu os empregados em times, que operam praticamente sem chefes.
Há o que a empresa denomina de facilitador, escolhido pelo próprio time para tomar algumas decisões.

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