São Paulo, sábado, 3 de maio de 1997
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TRECHO

"Creia, meu pai, que não tenho outra saída. (...) A Saninha está mudada; tem sofrido muito; acaba de passar por amargos desapontamentos; tem pelo sr. verdadeira estima; pode ser quase uma filha e afinal, e à parte defeitos de caráter que já estão diminuídos, é digna da estima pela sua honestidade e pelo coração."
Carta de Euclides para seu pai, em 1904. Saninha era a mulher do escritor.

"Dilermando. Não querendo demorar a resposta à sua carta de ontem, escrevo-lhe neste papel, certo de que me desculpará. A minha resposta é simples: há grande, absoluto engano no que imagina. (...) Na sua idade nunca se é um homem baixo. (...) A minha casa continua aberta sempre aos que são dignos e bons. (...) Estude, seja sempre o mesmo rapaz de nobres sentimentos (...)."
Carta de 1906, de Euclides para Dilermando de Assis, amante de sua mulher e seu assassino

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