São Paulo, domingo, 4 de maio de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Lavadoras separam a Europa dos EUA The Wall Street Journal DO "THE WALL STREET JOURNAL" "O grande debate da máquina de lavar está entrando em um novo ciclo", afirma o diário. De um lado se alinham os europeus, cujas máquinas de lavar abrem para a frente. De outro, os americanos."Lavadoras de roupa americanas abrem para cima desde a tina de madeira", disse ao jornal William Beer, presidente da Maytag, uma fabricante americana. Os adeptos de cada uma das facções são entusiastas. "As lavadoras não são o motivo principal para viver em Paris, mas são um dos principais", disse ao diário a americana Linda Maloberti. Para Paola Ferme, uma italiana que ensina química em Boston, "o cilindro no meio das máquinas que abrem para cima rasga coisas e desgasta muitos mais as roupas". June Verrochi, de Massachusetts, comprou um modelo alemão. "E detestou", comenta o "Wall Street". "Preferia ter comprado uma Maytag. Máquinas que abrem para cima são mais rápidas. Cabe muito mais coisa nelas", disse ao "Wall Street". "Mas a Maytag está a ponto de passar para o outro lado", avisa o jornal. Outras fábricas estão planejando acrescentar modelos de estilo europeu a suas linhas. A justificativa é de que essas máquinas lavam melhor, usam menos água, detergente e energia elétrica. O problema é que são mais caras. Sua porta frontal tem de ser totalmente vedada e a suspensão do cilindro que gira a roupa tem de ser mais delicada. A média de preço de uma lavadora que abre para cima é de US$ 500, enquanto um modelo europeu pode ser vendido nos Estados Unidos por até US$ 3.500. O "Wall Street" diz que as fábricas americanas pretendem reduzir o preço de seu modelos "europeus" para cerca de US$ 1.000. Os fabricantes europeus planejam seguir em sua estratégia de marketing para máquinas mais chiques -comparando-as a carros importados. Robert Loeffler, representante nos EUA da Miele, fabricante alemã de lavadoras diz que suas máquinas "são como um Mercedes". A fabricante Asko Cylinda, da Suécia, compara seus produtos com os carros da Volvo. Texto Anterior: Médicos aprendem a dar más notícias Próximo Texto: Primeira-dama britânica prefere o silêncio Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |