São Paulo, segunda-feira, 5 de maio de 1997 |
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MEC prioriza as crianças
LUCIA MARTINS
"Temos vários programas na área, mas não há dúvida de que a nossa prioridade é o ensino básico de crianças", afirmou. A crítica feita por Sérgio Haddad em relação à não inclusão dos jovens e adultos no cálculo de repasse de dinheiro da Educação para os municípios também é refutada por Sousa. "O problema de computar ou não o número de jovens e adultos para calcular o custo-aluno é muito complicado porque as estatísticas que temos não são confiáveis. Além disso, o custo do aluno de ensino supletivo é diferente", disse. Segundo Sousa, o governo não deve instituir nenhum programa federal na área por considerar que o ensino de jovens e adultos tem que ser feito pela comunidade em parceria com empresas e ONGs. "Já está provado que campanhas nacionais não funcionam", disse. No ano passado, foram destinados a esse tipo de ensino cerca de R$ 36 milhões. Para educação como um todo, o governo repassou R$ 1,6 bilhão. Sousa discorda que tenha sido pouca a quantia usada para o ensino de adultos. "Parece óbvio que nossa prioridade são as crianças, e essa área recebe a maior parte do dinheiro." (LM) Texto Anterior: 'Educação de adultos virou ensino de segunda classe' Próximo Texto: Planalto já se prepara para novo recurso Índice |
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