São Paulo, segunda-feira, 5 de maio de 1997 |
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Mãe diz que centro evita que o filho vire "pivete"
DA AGÊNCIA FOLHA EM BELO HORIZONTE Para a empregada doméstica Marli Denise Vieira, 25, deixar o filho Marcos Antônio, 6, na creche significa que ele não vai se tornar um "pivete".Ela mora na favela Nossa Senhora de Fátima, no bairro Serra, zona sul de Belo Horizonte, e trabalha no mesmo bairro durante todo o dia. No final de semana, complementa o orçamento doméstico tricotando e costurando. Marcos é seu terceiro filho que é atendido pelo Centro Infantil Professor Estevão Pinto. Suas filhas mais velhas estudaram até a quarta série no centro. "Se não tivesse a creche, teria que trabalhar meio horário ou só em casa. Esse menino (Marcos Antônio) é muito ativo. Ele ia ficar só na rua e acabar virando pivete." Segundo ela, as monitoras tiram muitas dúvidas das matérias da escola e incentivam as crianças a estudar. "Não preciso ajudar no dever de casa." Marli diz já ter feito parte do conselho de pais. "Foi muito bom porque as mães dão opiniões", afirmou. Texto Anterior: Creche dá educação em tempo integral em BH Próximo Texto: LIVROS JURÍDICOS Índice |
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