São Paulo, segunda-feira, 5 de maio de 1997 |
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Dario deve ser efetivado
ARNALDO RIBEIRO
Após o jogo, o presidente Fernando Casal de Rey deu sinais de que Dario deve mesmo ser efetivado. "A cada dia ele vem ganhando mais a nossa confiança e a dos jogadores. Não é só pelos resultados. O trabalho do dia-a-dia é que vem agradando. Além disso, o Dario é um sujeito lúcido e equilibrado", disse. "Acompanhei seu trabalho com os juniores no Torneio de Dallas, em 94, e vi que ele poderia se tornar um bom treinador." "Só não esperava, quando o coloquei no lugar do Muricy, que ele já estivesse em condições de dirigir um grande clube. Felizmente, ele está demonstrando o contrário", acrescentou. Dario não quer pensar no futuro. "Na hora certa, os diretores me procurarão." Segundo ele, o fato de ter sido jogador do São Paulo nas décadas de 70 e 80 e ter ganho muitos títulos pelo clube não irá influenciar na decisão dos dirigentes. "Sei que só estou aqui por ter sido jogador. Mas, a partir do momento em que assumi o time, isso deixou de ter importância. Agora, o que vale são os resultados." Sem reforços Os últimos resultados fizeram com que a diretoria desistisse de contratar reforços para o quadrangular. "Está muito em cima da hora. Se vier alguém agora, pode até atrapalhar, quebrando a união do grupo. O Dario concorda com isso. Vamos dar força aos que estão aí", disse Casal de Rey. O artilheiro Com os dois gols diante do Palmeiras, Dodô assumiu a ponta da artilharia do Paulista, com 16 gols, ao lado de Paulinho, da Lusa. "No começo do ano, não imaginava chegar tão longe. Mas você nunca sabe o dia de amanhã". disse. Dodô marcou 12 dos seus 16 gols nos últimos seis jogos. Ele credita a boa fase ao entrosamento com o Aristizábal. "Já toco a bola para ele sem olhar." "E pensar que quase negociamos o Dodô no ano passado. Ainda bem que o Muller me desaconselhou", disse Casal de Rey. (AR) Texto Anterior: São Paulo teme euforia e descontrole Próximo Texto: Dodô já é um colírio para os são-paulinos Índice |
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