São Paulo, segunda-feira, 5 de maio de 1997 |
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Sossego é palavra-chave nas Keys
SILVIO CIOFFI
Pouco urbanizada, a região das Keys mantém intacto o parque submarino de recifes de coral John Pennekamp -e recebe um milhão de adeptos do mergulho todos os anos, número que corresponde à metade do total de estrangeiros que vieram ao Brasil em 1996. Mas, muito além das 500 espécies de peixes e 55 variedades de coral, também há vida inteligente no extremo sul da Flórida. Dez prêmios Pulitzer foram dados a escritores que vivem ou viveram em Key West, a maior cidade das Keys, com população permanente de apenas 28 mil almas. A casa onde Ernest Hemingway viveu dez anos é um museu, assim como o farol do outro lado da rua. Outros locais históricos são o museu Mel Fischer e a Pequena Casa Branca. O primeiro acervo tem US$ 400 milhões em objetos de ouro e prata recolhidos do galeão Nuestra Senõra de Atocha (século 17), que afundou 70 km a oeste de Key West. Já a Pequena Casa Branca foi uma propriedade frequentada a partir de 1946 pelo presidente Harry Truman, que escreveu de lá carta a sua mulher, Bess, com os dizeres: "Penso em mudar a capital para Key West e ficar aqui". A Overseas Highway -paralela à ferrovia que Henry Flager construiu no início do século e que foi destruída pelo mar em 1935- conduz até as Keys por meio de 43 pontes que ligam dezenas de ilhotas de Key Largo a Key West. Se você já foi a Miami, mas nunca achou tempo de descer até as Keys, está na hora de pensar em incluir o sul da Flórida no roteiro. (SC) Texto Anterior: China Grill serve criação e leveza Próximo Texto: Consulado dos EUA pede pressa ao turista Índice |
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