São Paulo, segunda-feira, 5 de maio de 1997
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Feira escancara o jeito de ser dos porto-alegrenses

CARLOS ALBERTO DE SOUZA; LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O brique da Redenção, uma feira de antiguidades e artesanato, facilita a tarefa de quem quer conhecer um pouco dos hábitos e dos costumes dos porto-alegrenses.
Aos domingos, o local serve como ponto de encontro de pessoas de todas as idades, que, além de apreciar as peças expostas, expõem o seu modo de ser.
É quase impossível encontrar outro lugar ao ar livre na capital que reúna um número tão grande de pessoas tomando chimarrão, a tradicional bebida dos gaúchos.
Para isso, carregam em uma mão a cuia com erva-mate e na outra a garrafa térmica com água quente.
Por se localizar ao lado do parque Farroupilha, conhecido popularmente como da Redenção, o clima da feira é de descontração.
Os frequentadores vestem abrigos esportivos e conversam usando gírias próprias do Estado, como "trilegal" (muito bom).
O sucesso da feira, inaugurada há 19 anos e já consagrada como uma instituição de Porto Alegre, atraiu representantes de outras culturas. Há uma vendedora de comida baiana, jogadores de capoeira e músicos andinos.
A avenida José Bonifácio, ao longo da qual funciona o brique, fica no final da avenida Osvaldo Aranha (zona central), a principal via do bairro Bom Fim.
(CAS e LG)

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