São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997 |
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Folha distribui cupons para refeição
DA REPORTAGEM LOCAL A partir do próximo domingo, o leitor da Folha poderá gastar menos para almoçar ou jantar fora de casa. Em 11 de maio, o jornal vai distribuir um carnê, com 14 cupons, que oferece ao leitor descontos ou promoções em 14 redes de restaurantes "fast food".São 500 mil talões, encartados nos exemplares distribuídos a assinantes e bancas da Grande São Paulo. A soma dos descontos oferecidos nos 7 milhões de cupons é de R$ 276 milhões. O leitor receberá um cupom para cada rede de "fast food". As vantagens oferecidas variam de uma rede para outra. Por exemplo: ao almoçar em um restaurante, o cliente pode ganhar uma sobremesa. O desconto médio é de 20%. Segundo Flávio Pestana, 34, diretor-executivo de marketing e circulação da empresa Folha da Manhã, que edita a Folha, o leitor receberá benefícios no valor de R$ 39,50, se usar todos os cupons. A promoção, realizada em parceria com o grupo VR, pretende introduzir no Brasil um benefício que é comum em países como Estados Unidos ou Reino Unido. "Nesses países, há uma verdadeira mania de se recortar cupons de descontos veiculados nos jornais", diz Pestana. "Aqui, essa moda não pegou e um dos motivos foi a instabilidade econômica." Segundo Pestana, "agora que os preços estão estáveis, vale a pena guardar e usar os cupons". Pretende-se também oferecer descontos na compra de outros produtos. "Podemos, por exemplo, oferecer promoções de autopeças, viagens etc.", diz Pestana. A Folha e o grupo VR inovaram também no formato dos cupons. Eles foram reunidos num carnê do tamanho de um talão de cheques. "Nos jornais ingleses ou norte-americanos, o leitor, em geral, tem de recortar o cupom da página. No caso da Folha, é só procurar o talão dentro do jornal e colocar na carteira", diz Pestana. Para o diretor de marketing corporativo do grupo VR, Bernardo Zamijovski, 30, os cupons representam um "salário virtual". "O consumo médio de uma pessoa no almoço é de R$ 5 a R$ 6 por dia", diz. "Damos ao leitor uma semana de alimentação de graça." Segundo ele, as redes de "fast food" foram escolhidas de acordo com critérios de qualidade e diversidade. "São todas muito conceituadas e bem diferentes entre si. Tem de hambúrguer a comida japonesa, de pão de queijo a pratos árabes. Será um sucesso", afirma. Texto Anterior: PMDB devolve a FHC escolha de ministros Próximo Texto: Liminar ainda barra pagamento da Vale Índice |
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