São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997
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'Batalha jurídica' confronta mulheres

DA SUCURSAL DO RIO

Depois de cassar oito liminares que suspendiam o leilão de privatização da Vale, a presidente da Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio e Espírito Santo), Tania Heine, 53, tinha ontem preocupação mais prosaica: discutir sobre o piso que será colocado depois de uma obra na sede do TRF.
"Fui mais ou menos atropelada por essa questão da Vale", disse ela, reclamando da revolução provocada em sua rotina pela enxurrada de ações.
Carioca, casada, com dois filhos, a juíza graduou-se em direito na antiga Universidade do Estado da Guanabara, em 1966.
Ela entrou para o TRF em 1989 e assumiu a presidência dia 3 de abril passado. "Não se pode trazer o problema político da privatização da Vale para dentro do Judiciário", diz.
Na outra ponta da guerra jurídica, a juíza da 9ª Vara Federal, Valéria Medeiros de Albuquerque, 42, que concedeu cinco liminares contra o leilão, prepara-se para examinar hoje nova ação popular a respeito.
Pernambucana, solteira, professora de direito trabalhista na Uni-Rio, ela iniciou os estudos de direito na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mas concluiu o curso na Universidade Federal de Pernambuco. É juíza desde 1988.

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