São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997
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Polícia suspeita de assédio

DA REPORTAGEM LOCAL; DA AGÊNCIA FOLHA NO ABCD

A Polícia Civil está apurando o suposto envolvimento no crime de um homem que a médica Isaura Santos Rosa Pinczowski conhecia havia 15 dias.
Segundo amigas da médica, ele é casado e insistia em procurá-la, embora Isaura já tivesse deixado claro a oposição ao relacionamento.
Ele teria deixado vários recados na secretária eletrônica da médica fornecendo diferentes nomes.
A família da médica acredita que o crime foi motivado por uma briga de trânsito e descarta a hipótese de que Isaura tenha sido vítima de um homicídio passional.
"Para nós, da família, Isaura foi provavelmente seguida antes de ser morta. A briga de trânsito pode ter acontecido momentos antes do crime", afirmou a cirurgiã-dentista Isa Verônica Santos Rosa, 30, irmã de Isaura, que morava sozinha em um apartamento no Paraíso (zona sul).
Segundo ela, nada foi roubado do carro da médica, e o veículo não tinha marcas de batida. Isa disse que a família faz um apelo para que as pessoas que tenham presenciado o crime procurem a polícia.
Ao contrário do 27º Distrito Policial, que apura o caso, Isa disse que Isaura foi morta antes de chegar ao centro espírita.
"Minha irmã trancou o carro e ia para um centro espírita quando foi assassinada", disse a irmã da médica.
O enterro aconteceu ontem, às 17h30, no cemitério da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo (ABCD), onde mora a família, de classe média alta.

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