São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997 |
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Equipe gaúcha luta para superar desgaste
LÉO GERCHMANN
O jogo de anteontem contra o Guaraní, do Paraguai, foi decidido somente na cobrança de pênaltis. No último sábado, o Grêmio havia enfrentado o Vitória, na Bahia, em outra decisão difícil (empate em 3 a 3), que garantiu a passagem da equipe gaúcha para as semifinais da Copa do Brasil. Nas duas ocasiões, o Grêmio ficou com dez jogadores durante mais da metade do jogo. Em Salvador, Danrlei foi expulso. Em Porto Alegre, foi a vez de Luciano. "Isso desgasta muito. Retornamos de um jogo difícil em Salvador, fizemos uma viagem longa para Porto Alegre, enfrentamos o Guaraní e já entramos no avião para viajar a São Paulo", disse o preparador físico da equipe, Francisco Gonzales. Desafio triplo Enquanto enfrenta decisões pela Libertadores e Copa do Brasil, o Grêmio participa também do Campeonato Gaúcho. Sua média está sendo de três jogos por semana. "A gente não sente o corpo. É dor por tudo, pelas pernas e na cabeça. Na noite de ontem (anteontem, depois do jogo contra o Guaraní), eu só dormi duas horas. O cara fica ligado depois de uma decisão dessas", disse o atacante Paulo Nunes. "O pior de tudo é o cansaço psicológico, pior ainda do que o cansaço físico", completou. O volante Dinho também afirmou que o cansaço maior é o psicológico. "Temos de nos acostumar com essa ansiedade. Jogador do Grêmio tem de ganhar e ganhar sempre. É uma rotina de decisões. O pior seria se a gente jogasse pouco", conformou-se. Para o jogo de hoje, o Grêmio não terá o goleiro Danrlei, suspenso, o meia-atacante Émerson e o atacante Zé Alcino, contundidos. Em seus lugares entram Murilo, Otacílio e Rodrigo Gral, respectivamente. Com a Reportagem Local Texto Anterior: Nelsinho usa prevenção com Grêmio Próximo Texto: Dirigente da CBF é acusado de corrupção Índice |
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