São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997
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Cai aprovação ao governo Mário Covas

JOÃO BATISTA NATALI
DA REPORTAGEM LOCAL

O governo Mario Covas continua regular para 42% dos paulistas entrevistados pelo Datafolha. É praticamente o mesmo que os 41% que exprimiram essa opinião há seis meses. Mas, entre as duas pesquisas, caiu de 31% para 27% o número daqueles que o consideravam ótimo ou bom.
Paralelamente, o governador de São Paulo registra, desde o início de seu mandato, o maior número de entrevistados que qualificam de ruim ou péssima sua administração. Eles eram 24% em dezembro último. São hoje 28%.
A avaliação negativa tem progredido desde que Covas substituiu Fleury em janeiro de 1995. Os que a manifestaram eram 16% depois de três meses de governo, 22% aos seis meses, 20% depois de um ano (estagnação, dentro da margem de erro) e, em seguida, 24% e 28%.
A pesquisa com a nova avaliação do governador de São Paulo foi feita entre 5 e 6 de maio, junto a 1.689 pessoas de 53 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo.
Covas não obtém uma maioria de ótimo ou bom nem entre os simpatizantes de seu próprio partido, o PSDB, cujos eleitores (45%) o consideram majoritariamente regular.
Uma curiosidade: os eleitores tucanos são mais severos ao julgarem o governador que os eleitores do PMDB (37% o consideram ótimo ou bom), do PFL (42%) e do PTB (41% com a mesma opinião).
Covas é melhor avaliado no interior (31% de ótimo ou bom) que na Região Metropolitana (23%). É mais bem visto pela população de baixa escolaridade (29% de avaliação positiva) que pela de escolaridade superior (12%).
O Datafolha também pediu que os entrevistados dessem uma nota de zero a dez a Covas. Ele ficou com nota 4,8. Só obteve mais que 5 dos paulistas do interior, dos que têm só o curso primário, de quem é eleitor do PMDB, do PSDB, do PFL e do PTB e de quem está entre os 16 e os 24 anos de idade.

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