São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997 |
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Cai aprovação ao governo Mário Covas
JOÃO BATISTA NATALI
Paralelamente, o governador de São Paulo registra, desde o início de seu mandato, o maior número de entrevistados que qualificam de ruim ou péssima sua administração. Eles eram 24% em dezembro último. São hoje 28%. A avaliação negativa tem progredido desde que Covas substituiu Fleury em janeiro de 1995. Os que a manifestaram eram 16% depois de três meses de governo, 22% aos seis meses, 20% depois de um ano (estagnação, dentro da margem de erro) e, em seguida, 24% e 28%. A pesquisa com a nova avaliação do governador de São Paulo foi feita entre 5 e 6 de maio, junto a 1.689 pessoas de 53 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Covas não obtém uma maioria de ótimo ou bom nem entre os simpatizantes de seu próprio partido, o PSDB, cujos eleitores (45%) o consideram majoritariamente regular. Uma curiosidade: os eleitores tucanos são mais severos ao julgarem o governador que os eleitores do PMDB (37% o consideram ótimo ou bom), do PFL (42%) e do PTB (41% com a mesma opinião). Covas é melhor avaliado no interior (31% de ótimo ou bom) que na Região Metropolitana (23%). É mais bem visto pela população de baixa escolaridade (29% de avaliação positiva) que pela de escolaridade superior (12%). O Datafolha também pediu que os entrevistados dessem uma nota de zero a dez a Covas. Ele ficou com nota 4,8. Só obteve mais que 5 dos paulistas do interior, dos que têm só o curso primário, de quem é eleitor do PMDB, do PSDB, do PFL e do PTB e de quem está entre os 16 e os 24 anos de idade. Texto Anterior: Congressistas recebem a pior avaliação Próximo Texto: Governador não iria ao 2º turno Índice |
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