São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997
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Governador não iria ao 2º turno

DA REPORTAGEM LOCAL

Mário Covas (PSDB) correria o risco de não se classificar para o segundo turno, caso disputasse hoje a sua sucessão. É o que revela pesquisa do Datafolha, que o coloca em terceiro lugar nos dois cenários construídos como hipóteses de candidaturas para 1998.
Entre o primeiro e o segundo cenário, a única diferença é o fato de Antonio Palocci ou José Dirceu representarem o PT. Nas duas circunstâncias, o atual governador ficaria atrás de Francisco Rossi (PDT) e de Paulo Maluf (PPB).
Covas, com Palocci, teria 15% das intenções de voto, contra 24% de Rossi e 21% de Maluf. Com Dirceu, Covas teria 14% (praticamente a mesma coisa, com a margem de erro em dois pontos), enquanto Rossi e Maluf ficariam tecnicamente empatados (23% e 22%). O senador Romeu Tuma (PFL) tem, nos dois cenários, 9% dos votos.
Covas teria mais votos no interior (17% a 13%, na região metropolitana), entre os eleitores de menor renda (16%) e entre os que têm de 45 a 59 anos (26%).
Maluf consegue melhores resultados entre os eleitores de escolaridade superior (25% ou 26%, conforme o cenário de candidaturas), com renda superior a 20 mínimos (30% ou 29%) e com idade entre 45 a 59 anos (26% ou 28%).
O ex-governador Orestes Quércia (PMDB) obtém, nos dois cenários, a quarta colocação (12% ou 13%). Quércia vai melhor no interior, responsável por sua eleição em 86. Mas agora teria junto a esses eleitores 14% ou 16% dos votos.

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