São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997
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PMDB acerta trégua interna para votação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os governistas do PMDB acertaram um pacto de não-agressão com o presidente nacional do partido, deputado Paes de Andrade (CE), na busca da unidade da legenda. Mas ainda não conseguiram encurtar o mandato de Paes.
Pelas regras atuais, Paes vai ficar na presidência até setembro de 98. Com isso, vai coordenar a escolha do candidato do partido a presidente da República.
A cúpula do PMDB se reúne amanhã na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), para tentar convencer Paes a encerrar o seu mandato em março de 98.
Em reunião anteontem, Paes e o líder do partido na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA), acertaram que a liderança do partido vai respeitar a posição dos dissidentes (liderados por Paes) nos pontos mais polêmicos da reforma administrativa, como a quebra da estabilidade dos servidores.
Em compensação, Paes se compromete a não fazer qualquer articulação entre os dissidentes, para que a liderança do partido não fique desmoralizada diante do governo. A discussão sobre uma possível candidatura do partido a presidente fica adiada para a Convenção Nacional do próximo ano.

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