São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997 |
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Fundação estimula 'informais'
DA REPORTAGEM LOCAL O princípio básico da FOS, de "não carregar o sujeito, mas ensiná-lo a andar", também é aplicado às entidades que a própria federação mantém.Uma delas, a Fundef (Fundação de Desenvolvimento Econômico Familiar), já ajudou a criar cerca de 12 mil micro e pequenas empresas em dez anos de existência. "São pessoas que perdem seu emprego, pegam seu Fundo de Garantia, sabem produzir alguma coisa mas não têm informação para administrar e registrar seu negócio ou decidir como vender seus produtos", garante Gino Pereira dos Reis. A assessoria da FOS procura inserir uma atividade informal no mercado formal de trabalho. O primeiro passo é transformar a empreitada um negócio lucrativo, mesmo informal. "Damos cursos de gerenciamento de uma microempresa informal. Depois, damos assessoria individualizada e, por fim, fazemos registro na Junta Comercial. A partir daí, encaminhamos a empresa ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)", afirma Reis. "Muitos confundem a gente com apoiadores de marreteiros. Nós transformamos o marreteiro em empresário." Apesar de ensinar os outros como sobreviver sem ajuda, a Fundef ainda não aprendeu a lição. Cerca de 60% de seus gastos são cobertos com repasses de recursos da FOS. O restante vem de um convênio firmado com o Sebrae. Texto Anterior: Feiras garantem sobrevivência Próximo Texto: Símbolo da Unicef volta a viver na rua Índice |
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