São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997 |
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Unicef não pode ajudar garoto
LUCIANA SCHNEIDER
Ao saber dos detalhes, Manrique diz ter ficado surpreso. "Isso nos dói. Não podia acontecer isso com um símbolo. Ele tinha muita habilidade artística." Manrique diz que o Unicef não pode fazer nada, porque o órgão fornece apoio, mas não age na execução de projetos. Na opinião de Manrique, a mudança de método influenciou a estrutura já existente. "Eu gostaria de saber o que teria acontecido com um projeto que estava dando certo, estava preocupado com os meninos e que ganhou tantos prêmios." Segundo o coordenador, é preciso, independente do partido político, que se mantenha a sensibilidade e humanidade. "É um fato que tem de se pensar com muita seriedade. Um projeto tem de ter uma perspectiva de longo prazo, e não durar um ou dois anos." Para Manrique, todas as crianças e adolescentes que vivem nas ruas estão sujeitas a sair e voltar. Em relação ao método da atual gestão, ele diz: "Acho que é repressivo e que pode não dar bons resultados. Mas acho também que é uma questão de tempo para as pessoas perceberem o que é melhor para as crianças". (LS) Texto Anterior: Método atual fere estatuto Próximo Texto: Federação quer profissionalizar entidades Índice |
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