São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997
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Praias do centro não têm graça

FLAVIO CASTELLOTTI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PARATI

O turista de primeira viagem deve saber que não há praias junto ao centro histórico de Parati.
Há duas praias -Pontal e Jabaquara- que podem ser alcançadas a pé. Mas elas são pouco atrativas em comparação às praias que só podem ser alcançadas de barco.
Apenas do lado paratiense da baía da Ilha Grande há mais de 300 praias, a maioria habitada por pescadores ou com casas de veraneio. Algumas são desabitadas.
Nessa região, as praias mais conhecidas (por serem mais próximas à cidade) são a das Lulas, a Vermelha e a do Saco da Velha.
Nas três há apenas algumas casas de pescadores nas encostas dos morros e cabanas que servem bebidas e aperitivos aos turistas.
Em todas as praias da baía, a mata Atlântica está completamente preservada e roça a areia branca e a água verde-esmeralda do mar.
O turista pode chegar às praias de barco (combina-se o preço com os barqueiros, no cais do centro histórico) ou de escuna.
As agências de viagem da cidade organizam passeios diários de escuna, com vários horários de saída. Geralmente, o passeio custa R$ 15 por pessoa e dura cinco horas.
Quem preferir alugar um barco paga entre R$ 10 e R$ 15 por hora, mas pode organizar o próprio roteiro. Esses barcos têm capacidade, em média, para oito pessoas.
Algumas praias têm acesso terrestre pela rodovia Rio-Santos. As mais bonitas são Tarituba, São Gonçalo e Prainha e as praias do vilarejo de Trindade.
Parati está quase no sopé da serra do Mar, que esconde rios de água cristalina e diversas cachoeiras.
As de acesso mais fácil são a da Pedra Branca, a do Penha e a da Toca de Ingraça, todas na estrada que liga Parati a Cunha. Além de aproveitar essas trilhas, ciclistas podem visitar também o Parque Nacional da Serra da Bocaina.
(FC)

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