São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997 |
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Tribunal consegue "presentes" de TVs
MAURO TAGLIAFERRI
Os lustres do salão tiveram suas lâmpadas incandescentes trocadas por similares fluorescentes compactas, bem mais luminosas. Cerca de 60 delas foram instaladas em dois lustres da sala. Seis auto-falantes também foram comprados para substituir os antigos. As aquisições das lâmpadas e das caixas de som já haviam sido feitas para o julgamento de Guilherme de Pádua, em janeiro, pois as emissoras acreditavam na possibilidade de transmiti-lo. O Judiciário do Rio, no entanto, vetou a geração de imagens do plenário, que, assim, ganhou som e luz "de graça". Agora, no julgamento de Paula Thomaz, houve acordo entre as TVs e o Órgão Especial do tribunal para a transmissão, ao vivo, de flashes do julgamento. O plenário saiu ganhando de novo. Desta vez, os cinco microfones (para juiz, promotores, advogados e depoentes) do salão foram substituídos por novos. Os organizadores do "pool" dizem não esperar vê-los de volta. Equipamento Além das reformas no salão, também foram instalados quatro microfones direcionais para captar o som dos debates e duas câmeras, uma no balcão acima da platéia (de frente para o juiz) e outra, uma minicâmera operada por controle remoto, atrás dos promotores (de frente para a cadeira do depoente). Participam do "pool" as emissoras Globo, Bandeirantes, Record, SBT, Manchete, Globonews, TVE e CNT. Cerca de 500 profissionais estão envolvidos na transmissão. O equipamento de dentro do plenário pertence à Globo. À Bandeirantes, coube fornecer geradores de energia elétrica -a rede do prédio do tribunal seria insuficiente. Já a Manchete ficou encarregada de levar as imagens do julgamento, via cabo, a uma sala do Tribunal de Justiça do Rio, onde alunos da Escola Superior de Magistratura acompanham o julgamento. (MT) Texto Anterior: Segurança é menor que no júri de Pádua Próximo Texto: Em solidariedade, artistas vão ao plenário Índice |
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