São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997
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Em solidariedade, artistas vão ao plenário

LUCIA MARTINS; MAURO TAGLIAFERRI
DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO

Sem credenciais e acompanhados por uma funcionária da TV Globo, cerca de dez artistas foram ao 1º Tribunal do Júri para "prestar solidariedade" a Glória Perez.
"Quero que se faça justiça", disse o ator Ricardo Macchi, que não conheceu a atriz Daniella Perez.
Antes dele, chegaram ao tribunal os atores Marieta Severo e a filha, Silvia Buarque, além de Isadora Ribeiro, Adriana Esteves, Paula Lavigne, Paula Burlamaqui e Eri Jonhson.
"A Daniella nunca teve nada a ver com o Guilherme. Acompanho o caso e sei que os dois (Guilherme e Paula) são culpados", disse a atriz Adriana Esteves.
Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso, chegou acompanhada da mãe de Cazuza, Lúcia Araújo. "Vim dar meu apoio e afirmar que quero que ela seja condenada."
Lúcia Araújo afirmou que é amiga de Glória Perez há muitos anos e que Daniella era "adorável e não merecia esse destino".
Silvia Buarque, que era amiga de Daniella, chegou com a mãe, Marieta Severo.
Público
O público que assistiu ao primeiro dia de julgamento chegou aos poucos ao 1º Tribunal do Júri.
Ainda assim, às 15h, quando a ré depunha ao juiz, a platéia já era composta por cerca de 250 pessoas. Só alguns lugares na ala reservada a quem tinha credenciais (oferecidas aos convidados da promotoria, defesa e aos familiares dos envolvidos no julgamento) estavam vazios.
Às 12h, porém, quando faltava uma hora para o início da sessão, o julgamento tendia a ser um fiasco de público. Só 60 pessoas estavam na fila para entrar no plenário.
A platéia só foi se completando à medida que as pessoas saíam do trabalho. Assim como no julgamento de Guilherme de Pádua, em janeiro, muitos estudantes de direito aproveitaram a sessão para assistir a uma aula extra.
(LM e MT)

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