São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997
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Oito pessoas ficam feridas em parque

Eixo central do "chapéu mexicano" tombou

DA REPORTAGEM LOCAL

Oito estudantes universitários ficaram feridos anteontem à noite em um parque de diversões em Mogi das Cruzes (50 km a leste de São Paulo) depois que o brinquedo em que eles estavam quebrou e caiu no chão.
Alunos do segundo ano do curso de arquitetura da Universidade de Mogi das Cruzes, eles haviam saído da aula poucos minutos antes do acidente, por volta das 21h, para ir à festa anual do Divino Espírito Santo.
No local, o parque de diversões Santana instalou diversos brinquedos, entre eles o Dangue, mais conhecido como chapéu-mexicano -onde as pessoas são presas em braços mecânicos que giram ao redor de um eixo central.
Depois de duas voltas, o eixo do equipamento tombou. "Todo mundo caiu junto", diz Leda Maria Lopasso, 19, que sofreu lesões na coluna, cortes no orelha e diversos arranhões.
Os outros estudantes também tiveram várias fraturas, foram atendidos no pronto-socorro da Santa Casa de Mogi das Cruzes e passam bem.
Thaíza Menezes Branco, 19, a estudante mais ferida, teve fratura na quarta vértebra da coluna, mas os médicos não acreditam em sequelas. Thaíza foi transferida para o Hospital das Clínicas ainda ontem e aguardava a indicação para operação.
O proprietário do parque, Antônio Custódio Santana, declarou no 1º DP de Mogi das Cruzes que a culpa do acidente é de um funcionário que fazia a manutenção e a operação do brinquedo. Segundo Santana, o eixo não estava fixado corretamente no chão e tombou.
O 1º tenente do Corpo de Bombeiros, Jean Carlos de Araújo Leite, disse que o parque não tinha o alvará de vistoria da corporação. "Eles nem tinham um responsável técnico pelo brinquedo." Santana não foi encontrado para comentar o assunto.

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