São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997
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Identificação ajuda a controlar efeito dos remédios

AURELIANO BIANCARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Saúde vem ampliando a Rede Nacional de Caracterização do HIV na esperança de identificar todos os subtipos do vírus circulantes no país. Segundo Pedro Chequer, do Programa de Aids, 400 amostras de sangue infectadas já foram analisadas. Outras 600 devem ser estudadas até o final do ano. A rede é comandada pelo professor Bernardo Galvão, do Laboratório de Saúde Pública da Fiocruz, em Salvador.
Além de importante para uma futura vacina, a identificação dos subtipos é fundamental para definir melhor os kits em uso -os testes anti-Aids feitos nos laboratórios- e monitorar a reação das diferentes cepas aos medicamentos. Segundo Oscar Berro, do Noel Nutels, os kits terão que ser mais rigorosos quanto ao subtipo D, até agora desconhecido no país.
A rede de identificação já começou a estudar a relação entre os subtipos e os meios de transmissão. Na Tailândia, estudos mostram que o C poderia estar ligado à transmissão heterossexual.
Segundo Mauro Schechter, da UFRJ, ainda não há estudos conclusivos sobre a agressividade dos subtipos.
(AB)

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