São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 1997
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'Boa aceitação era previsível'

ANDRÉ LOZANO
DA REPORTAGEM LOCAL

Para o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Luiz Antonio Guimarães Marrey, a "boa aceitação" do ato normativo pela PM era "previsível".
"O controle da atividade judiciária da PM era uma consequência direta do controle da mesma atividade da Polícia Civil. A PM provavelmente já estava esperando a medida. Era previsível que não houvesse reação negativa da corporação militar", afirmou o procurador-geral.
Segundo Marrey, o fracasso das contestações judiciais contra o primeiro ato pode ter influenciado a atitude do comando da PM.
Associações de delegados de polícia tentaram anular, no início deste ano, o primeiro ato no STF (Supremo Tribunal Federal), mas foram derrotadas. O STF julgou constitucional o ato normativo.
Marrey disse que a realização dos IPMs passará a ser acompanhada por promotores da Justiça Militar. "No entanto, eles poderão ter reforços de promotores de todas as comarcas do Estado."
O procurador-geral disse que, no início, o acompanhamento dos IPMs deverá se concentrar na região da Grande São Paulo, que concentra o maior número de inquéritos.
(AL)

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