São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 1997 |
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Professores entram em greve hoje no RS Proposta do governo é recusada CARLOS ALBERTO DE SOUZA
A decisão foi tomada ontem, durante uma assembléia que contou, segundo informação fornecida pelo sindicato da categoria, com cerca de 20 mil professores, que lotaram o Gigantinho, ginásio do Internacional. Os professores recusaram a proposta, considerada por eles "desrespeitosa", feita pelo governador do Estado, Antônio Britto (PMDB). Britto propõe elevar o piso salarial dos atuais R$ 111,00 para R$ 250,00. A categoria deseja reajustar o salário básico para R$ 341,00. Os professores, conforme o sindicato da categoria, não recebem reajuste salarial há um ano e cinco meses. Após a assembléia, os professores saíram em passeata em direção ao Palácio Piratini (sede do Executivo estadual). Ontem, o governador Antônio Britto estava no interior do Estado. O secretário estadual da Administração, Otomar Vivian, afirmou ontem que o governador Antônio Britto está "absolutamente determinado a encontrar uma remuneração condigna para o magistério do Estado". Greves prolongadas A categoria tem tradição de paralisações prolongadas -no governo Pedro Simon (1987-1990), por exemplo, a paralisação chegou a três meses. Na gestão do governador Alceu Collares (1991-1994), a paralisação superou dois meses. Existem cerca de 3.000 escolas estaduais no Rio Grande do Sul, onde mais de 70 mil professores dão aula. Texto Anterior: Evento instrui ONGs a captar recursos Próximo Texto: País quer que Portugal cumpra acordo que beneficia dentistas Índice |
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