São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997
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Uso só continua com reuniões

AURELIANO BIANCARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Além do preço -até dez vezes maior que a masculina-, a camisinha feminina enfrenta outro nó: as mulheres precisam aprender a colocá-la. Folhetos apenas não resolvem. É preciso reuni-las, ensinar como se coloca e tirar as dúvidas que vão surgindo.
Essa necessidade aparece nos estudos levados a Washington no início do mês. Em Hong Kong, por exemplo, onde as mulheres não tiveram acompanhamento, o índice de aceitação e de continuidade despencaram para 25%. Na Inglaterra, onde um grupo de mulheres não teve acompanhamento, só 31% dos casais continuavam usando depois de dois meses. No Brasil, esse índice foi de 75%. "Os estudos mostram que, apesar de bem aceito no início, a continuidade depende das reuniões em grupos", diz Suzana Kalckmann.
(AB)

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