São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997 |
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Lei prevê a manutenção de subsídios
FRANCISCO CÂMPERA
Pelo menos é o que pretende a nova Lei Geral de Telecomunicações, que deverá ser aprovada na Comissão Especial da Câmara no dia 20 de maio. Até o final deste mês, a lei deve chegar ao plenário. Hoje, as estatais do setor garantem acesso de linhas, quando há disponibilidade de recursos, aos moradores dessas áreas. Como o investimento para isso é alto e o lucro pequeno, as teles, quando forem privatizadas, tendem a deixar de atender tais regiões. Para evitar isso, elas assinarão com o governo um contrato de compromisso garantindo a manutenção desses serviços. Caso não cumpram o contrato, poderão sofrer retaliações, como multas e proibição de participar de licitações. Para o relator da lei geral, Alberto Goldman (PMDB-SP), o "Fundo de Universalização" vai assegurar os subsídios. Os recursos do fundo virão das contribuições das próprias empresas e do dinheiro obtido com as outorgas de concessões de rádio, TV, celular e outros serviços de telecomunicações. A Agência Nacional de Telecomunicações, também proposta pelo relatório, vai administrar a verba. Texto Anterior: Empresas buscam recursos nos EUA Próximo Texto: País nada ganha com Alca, diz industrial Índice |
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