São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997 |
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'A oscilação do trabalho é cruel, mas há meses maravilhosos'
LIA REGINA ABBUD
Trabalhou no Laboratório São Paulo como ampliador. Para passar para o outro lado da câmera, não havia outra saída senão trabalhar como assistente de fotógrafo. Ficou quatro anos ao lado de Bob Wolfenson. "No estúdio, trabalhei em todas as áreas. Participava muito da concepção do trabalho. Saí, há dois anos, porque precisava começar a minha carreira." Em sociedade, abriu o estúdio Bamba. Confessa que foi difícil se manter no início, com tantos gastos e poucos clientes. Começou trabalhando para revistas. Agora também faz fotos publicitárias. "Sinto-me muito mais seguro e tenho ótimas perspectivas. Senti a melhora do meu trabalho com o passar do tempo", analisa. Hamburger afirma que "a oscilação do trabalho é cruel". Mas, segundo ele, aos poucos estão surgindo novos trabalhos: "As pessoas estão me conhecendo". Seu salário varia entre R$ 2.000 e R$ 20.000 por mês: "Existem meses maravilhosos". (LRA) Texto Anterior: Fotógrafo tem campo de trabalho ilimitado Próximo Texto: 'Não queria ter saído angustiado, mas é um mercado desonesto' Índice |
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