São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997 |
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Ferido telefona para a mulher
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA O cabo do Exército Samuel Correia Sobrinho, 22, entrou em contato por telefone com sua família na tarde de anteontem. Foi a primeira vez desde que foi ferido em Angola, na segunda-feira passada."Ele disse que está bem e que não precisamos nos preocupar", afirmou Keila Ferreira Pinto Sobrinho, 18, mulher do cabo, que está com os pais do marido na cidade de Uruaçu, norte de Goiás. Sobrinho disse à mulher que o comboio teria sido atacado por um grupo de dez rebeldes angolanos, armados de metralhadoras e fuzis. "Ele contou que decidiu acelerar o carro, mesmo depois de ferido, para escapar do ataque", disse Keila. Baleado, o militar ainda dirigiu por 12 km. Sobrinho passará ainda por cirurgias e deverá ter alta hospitalar em oito dias, segundo o Centro de Comunicação Social do Estado-Maior das Forças Armadas. Seu ferimento foi causado por um projétil que perfurou o caminhão que dirigia. Sobrinho foi atingiu no lado direito das costas, cerca de 8 cm acima do cóccix, região que não é protegida pelo colete à prova de balas. Ele sofreu fratura em uma vértebra, que não deve provocar sequelas. Sobrinho está internado no Posto Avançado de Saúde, em Viana, subúrbio de Luanda. Após a alta, segundo o Emfa, o cabo deverá continuar na missão em Angola. Texto Anterior: Morte de militar pode ter sido vingança Próximo Texto: Brasil diminui acolhida a refugiados Índice |
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