São Paulo, domingo, 25 de maio de 1997 |
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Coquetel auxilia paciente a inibir infecção por bactéria
JAIRO BOUER
A doença se manifesta de forma sistêmica (atinge o organismo como um todo) em pacientes com Aids em estado mais avançado. Nos EUA, antes da chegada do coquetel, 40% dos doentes com nível de células de defesa (CD4) abaixo de 50 por ml estavam contaminados pela MAC. Com o uso do coquetel e a melhora na contagem da células de defesa, os níveis de MAC foram bastante reduzidos. No Brasil, estudos apontam que a incidência de MAC em pacientes com Aids em estado avançado é de cerca de 15%. A MAC provoca febre, perda de peso, diarréia e pode levar à morte após 8 a 12 meses. O grande problema dessa infecção no país é que os recursos para o seu diagnóstico ainda são muito escassos. Em São Paulo, entre os hospitais públicos, apenas o Hospital das Clínicas e o Instituto Adolfo Lutz têm condições de identificar a bactéria. Esse diagnóstico nem sempre é fácil e requer uma tecnologia especial. Mark Jacobson, professor associado da Universidade da Califórnia, explica que os pacientes com menos do que 100 células CD4 por ml de sangue devem fazer a profilaxia da MAC, com o uso de um antibiótico. Texto Anterior: Aids entra na fase de contagem regressiva Próximo Texto: Grupo especial testa a cura Índice |
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