São Paulo, domingo, 25 de maio de 1997
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Morador não dispensa vegetação

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Nem mesmo o casamento foi motivo suficiente para a levar a advogada Marisa Prado, 38, a mudar de bairro.
Moradora da Aclimação (zona sul de São Paulo) desde os oito anos de idade, conta que decidiu ficar no bairro mesmo depois de casar. "Queria continuar morando perto de uma ampla área verde", diz Marisa.
Hoje, com duas filhas, ela e o marido resolveram trocar de apartamento, mas não de bairro. Eles estão comprando um imóvel na avenida Aclimação, com quatro dormitórios e 140 m2.
"Fica um pouco mais caro morar perto do parque, mas a localização é ótima."
Ar puro
O engenheiro Pedro Henrique Pucci, 37, também resolveu trocar de apartamento para respirar um ar mais saudável.
Casado há três anos, Pucci diz que não queria criar seus filhos em um apartamento. "Mas, como hoje em dia morar em uma casa é muito inseguro, eu queria um lugar amplo por perto."
Ele está comprando por cerca de R$ 600 mil um apartamento de 285 m2 no Panamby, zona oeste paulistana, em um condomínio que possui um bosque privativo de 15 mil m2.
"É caro, mas o diferencial é muito grande", diz Pucci.
A jornalista e "night-biker" Renata Falzoni, 43, mora em frente ao parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo).
Ela vive há 15 anos em uma casa construída em um terreno de 800 m2, que tem até uma mangueira no quintal.
Renata diz que, apesar do bairro ter perdido muito suas características residenciais, ainda é um bom lugar. "Eu tenho a vantagem de respirar um ar melhor e estar próxima a um parque."

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