São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 1997
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Adolescente pretende alegar que matou em legítima defesa

Novo advogado muda a versão do assassinato

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DE NOVA YORK

Os dois adolescentes acusados de matar um homem de 44 anos no Central Park devem apresentar novas versões para o assassinato.
Os pais de Christopher Vasquez, 15, descontentes com o advogado Robert Fogelnest, decidiram substituí-lo e contratar Arnold Kriss para defender seu filho.
Fogelnest pretendia alegar que Vasquez teve um acesso de loucura. Segundo o advogado, ele tomava Zoloft, um remédio contra depressão, por indicação médica.
Na sexta-feira, dia do crime, Vasquez teria tomado bebida alcoólica e a mistura o teria deixado fora de si. O adolescente, portanto, não poderia ser responsabilizado pelo assassinato.
O novo advogado deu indícios de que adotará uma outra tese: a de legítima defesa.
"Houve evidências de luta corporal. Meu cliente está ferido e pode apenas ter se defendido," disse aos jornalistas.
As autoridades temem que Vasquez se mate. Ele está num centro psiquiátrico, sob supervisão constante.
Os pais de Daphne Abdela, 15, também contrataram um novo advogado, Benjamim Brafman, para defendê-la. Ele se negou a dar pistas sobre a estratégia que vai adotar.
Amigos de Michael McMorrow querem justiça. "Aqui é Nova York, não Los Angeles, e os acusados não são O. J. Simpson", disse Jack Baster, amigo da vítima.

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