São Paulo, sábado, 31 de maio de 1997 |
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PFL tenta atrair a filiação de Lerner
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Bornhausen, que está licenciado da presidência nacional do PFL devido às funções de embaixador, tem uma conversa marcada para amanhã com Lerner, pelo telefone. Os pefelistas dão como certo o ingresso do governador paranaense no seu partido. O prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi, e o ex-prefeito Rafael Grecca, ambos companheiros de Lerner no PDT, vão acompanhar o governador na decisão de mudar de partido. Taniguchi falou por volta das 13h30 de ontem pelo telefone com Bornhausen. O telefonema foi proporcionado pelo celular do empresário Mário Petrelli, que estava acompanhado do deputado federal Paulo Bornhausen (PFL-SC), filho do embaixador. Figura próxima de Jorge Bornhausen, Petrelli atua nos setores de comunicação e seguro, em Santa Catarina e no Paraná. Petrelli e Paulo se encontraram com Taniguchi e a mulher no Box 32, um bar que fica no Mercado Público de Florianópolis. A Agência Folha estava no balcão onde o grupo ficou e conversou sem maiores reservas. Jorge Bornhausen foi localizado por Petrelli no aeroporto de Lisboa, onde aguardava ACM. Filiação Petrelli disse que Lerner já assinou ficha de filiação no PFL, mas pediu que o partido segurasse a divulgação formal do fato. O empresário disse que uma "chapa que povoa o sonho de muitos pefelistas ao Palácio do Planalto" seria composta por Lerner e o deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA). No PFL existe a avaliação de que o partido carece, na região Sul, de uma liderança que tenha popularidade e projeção nacional, perfil que é visto em Lerner. Taniguchi disse ontem que, se a lei permitir, Lerner será candidato à reeleição, devendo concorrer à Presidência da República em 2002. Texto Anterior: Motta é 'repreendido' por FHC Próximo Texto: Lula é excluído de primeiros depoimentos Índice |
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