São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997 |
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'A idéia foi dos índios'
MARIO CESAR CARVALHO
O projeto dos viveiros de plantas, segundo ele, é da Optar (Organização dos Povos Indígenas de Tarauacá e Jordão), entidade liderada por Silva. Reininghaus diz que ofereceu as plantas a três entidades na Alemanha, mas não houve interesse. "Estão me acusando em cima de suposições. Não tirei uma planta do Brasil." Ele diz que já gastou cerca de US$ 100 mil de seu bolso para ajudar os índios. Reininghaus está aposentado, mas foi gerente de assistência técnica da Volkswagen. Obteve os US$ 100 mil, diz, com a indenização que recebeu da Volks e com a venda de obras de arte. Conta que decidiu ir para o Acre após a morte da mulher. Diz ter ficado chocado com a miséria dos índios. "Estão fazendo uma injustiça tremenda. Estamos há nove anos ajudando as populações indígenas. Fizemos oito postos de saúde e distribuímos duas toneladas de medicamentos." Ele diz que o Ministério Público não achou os postos porque eles funcionam na casa de caciques ou de agentes de saúde. Reininghaus afirma que a Selvaviva é uma entidade sem registro em cartório e com endereço falso, porque confiou o registro da organização a um secretário que teria cometido essas irregularidades. (MCC) Texto Anterior: Biopirataria ataca a floresta Próximo Texto: Índios ganham US$ 50 mil pelo azul Índice |
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