São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997
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MEC cria nova norma de financiamento

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O MEC (Ministério da Educação) concluiu na semana passada a nova sistemática de financiamento do ensino fundamental -que determina, para os próximos dois semestres, as prioridades para a aplicação de cerca de R$ 150 milhões.
No documento de 44 páginas, o MEC regulamenta uma área que, em anos passados, foi marcada pelas preferências políticas dos sucessivos ministros da educação.
A nova sistemática define quais os projetos de Estados, municípios e ONGs (organizações não-governamentais) que podem -ou não- ser financiados com a cota que o governo federal recebe do salário-educação (2,5% da folha de pagamento de todas as empresas brasileiras).
Em 1997, a cota federal é de cerca de R$ 450 milhões, mas dois terços disso (R$ 300 milhões) já estão sendo enviados diretamente às escolas. Restam os R$ 150 milhões.
"Este ano, (a sistemática) está mais dirigida para os programas que interessa a nós financiar", afirma o ministro da Educação, Paulo Renato Souza.
As prioridades são: 1) programas de aceleração de aprendizagem no ensino fundamental (que visam reduzir a distorção entre a idade dos alunos e a série que cursam, devido à alta taxa de reprovação); 2) programa de alfabetização solidária (em municípios do Comunidade Solidária); 3) programa de apoio tecnológico (para a instalação de parabólicas e televisores nas escolas); e 4) censos escolares e avaliações educacionais.
Áreas onde há assentamentos da reforma agrária também têm prioridade de recursos.
"Também regulamentamos a área de demanda, como construção e reformas de escolas e compra de equipamentos", diz o ministro.

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