São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Construtoras incentivam formação de cooperativas
JULIANA GARÇON
Depois de detectar a demanda em uma determinada região da cidade, a construtora faz um projeto que a atenda e procura interessados -primeiro com banco de dados, depois com indicações e finalmente com publicidade. Às vezes utiliza os serviços de empresas especializadas em assessoria de cadastramento. O projeto é um pacote fechado em que estão incluídos terreno, orçamento e construção. No momento, a Consima tem 12 obras em andamento nesse sistema no Estado de São Paulo. Dessas, duas estão na região metropolitana da capital paulista -uma em Osasco, com custo de R$ 5 milhões, e outra no Butantã, que sairá por R$ 12 milhões, segundo Felipe Ribeiro, diretor da Consima. Assessoria Ribeiro defende a atuação das construtoras na formação de grupos. "A cooperativa é formada por pessoas que não têm conhecimento técnico. Por isso, tem de ser bem assessorada técnica e financeiramente." Os grupos podem se formar naturalmente. Contratam, então, uma assessoria -que às vezes se denomina cooperativa- para auxiliar a execução do empreendimento. A Principal, por exemplo, cobra 5% sobre os custos da obra, segundo sua direção. Já a XVI de Dezembro diz que cobra 3% ou menos. Os interessados também podem procurar os inocoops (institutos de orientação às cooperativas habitacionais) que, de acordo com a Abicoop (sindicato dos institutos), cobram de 4% a 6% do custo total do empreendimento para dar assessoria. Texto Anterior: A grama do vizinho Próximo Texto: Cooperativas são redescobertas Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |