São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997
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Oriente é novo mercado

DA REPORTAGEM LOCAL

A exportação de carne suína deve se tornar nos próximos anos um excelente negócio para a agroindústria brasileira.
Isso porque um dos maiores problemas para a comercialização desse item -a existência de restrições sanitárias ao produto nacional- deve cair cair em breve.
E essas restrições cairão porque foram erradicadas dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina a peste suína e a febre aftosa.
Com isso, explica o analista Werner Roger, do Citibank, o Brasil ganha a possibilidade de passar a exportar para os países que formam a União Européia, por exemplo, os maiores consumidores do mundo desse tipo de carne.
Burocracia
"Existe ainda um trâmite burocrático (para o fim das restrições), mas em aproximadamente um ano as exportações deverão começar", avalia o analista do Citibank.
Atualmente o Brasil exporta pouca carne suína, sendo a Argentina e Hong Kong os maiores consumidores.
Enquanto isso, o mercado europeu continua inexplorado. Ou seja, a indústria brasileira está deixando de vender para um mercado que consome anualmente 42 quilos de carne suína por habitante.
No mercado brasileiro, são consumidos anualmente 9 quilos por habitante.
Por causa desses problemas, o país deve exportar apenas 100 mil toneladas desse tipo de carne em 97, enquanto as exportações de carne de frango devem chegar a 700 mil toneladas.
Oriente médio
Werner Roger diz ainda que o Brasil deve aumentar as exportações de carne suína para os países do Oriente Médio, que antes compravam da França e deixaram de comprar também por questões sanitárias.

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