São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997 |
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Redes devem continuar com sistema misto de compras
FÁTIMA FERNANDES
"Estamos tentando centralizar a compra na negociação diária com o fornecedor", diz João Fernandes D'Almeida Filho, diretor de marketing. Segundo ele, o que vai continuar descentralizada é a aquisição de produtos perecíveis. "Mas o que der para comprar centralizado vamos fazê-lo por causa da redução de custos que se consegue." D'Almeida Filho conta que a média do giro das mercadorias no Barateiro é de 16 dias. Com a compra centralizada, acredita, é possível reduzir esse prazo. O grupo Sendas, que controla os supermercados Sendas e os hipermercados Bon Marché, trabalha com as duas formas de negociação. A centralizada foi adotada para os supermercados, e a descentralizada, para os hipermercados. No Sendas, que tem 47 lojas, a negociação é totalmente centralizada. As entregas -em torno de 70% das compras- são feitas no depósito central e também nas lojas (30%), informa Luiz Cássio Ratto, diretor de marketing. "Não devemos mudar isso. Só nas grandes lojas (Bon Marché) é possível trabalhar de forma descentralizada, porque a quantidade de pedidos é suficientemente grande para uma boa negociação." A Folha apurou que o Carrefour está experimentando a centralização de perecíveis dos setores de hortifrútis, peixaria e básicos. Para Cássio Ratto, a estabilização da moeda propicia condições favoráveis para uma negociação centralizada. Mas, para ele, as duas formas de negociação -a centralizada e a descentralizada- podem ser eficientes. (FF) Texto Anterior: Oriente é novo mercado Próximo Texto: A grama do vizinho Índice |
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