São Paulo, quarta-feira, 4 de junho de 1997
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Sindicato dos EUA critica 'fast track'

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A autorização para negociação rápida de acordos comerciais com o Chile e outros países das Américas que a Casa Branca pedirá ao Congresso dos EUA deve evitar os erros do Nafta, exigiu ontem a principal central sindical norte-americana, a AFL-CIO.
"A AFL-CIO vai opor-se a toda legislação de 'fast track' que não inclua exigências de respeito a direitos trabalhistas e a padrões de preservação do meio ambiente." A advertência foi feita ontem numa comissão do Senado por Richard Trumka, secretário e tesoureiro da central sindical AFL-CIO.
O presidente vai tentar obter do Congresso a autorização para negociação rápida apenas em setembro, mas os debates estão cada vez mais acalorados.
Ontem a secretária de comércio dos EUA, Charlene Barshefsky, disse que os EUA correm o risco de ficarem isolados da América Latina se o processo de integração não for acelerado este ano.
Um outro sindicato dos EUA que monitora a situação trabalhista na América Central conseguiu estabelecer um controle sobre a empresa Kimi, de Honduras, em troca de dar-lhe acesso ao mercado norte-americano. A empresa havia perdido seu mercado para têxteis nos EUA por denúncias de desrespeito a direitos humanos.

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