São Paulo, quinta-feira, 5 de junho de 1997
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Barnes & Nobles sofre mudanças

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DE NOVA YORK

A Barnes & Nobles, maior cadeia de livrarias dos Estados Unidos, deve passar por reformulações nos próximos meses. Com 446 "megastores" espalhadas por 48 Estados, a direção da empresa teme que o agigantamento da livraria tenha atropelado a qualidade dos serviços prestados.
A idéia é proporcionar um 'fast-food' para o leitor. Além de apresentar um espaço amplo de dois ou três andares com os livros, parte das lojas possui uma cafeteria onde o cliente pode aguardar.
O atendimento, porém, chega a irritar o consumidor. Muitas vezes perdido entre tantos livros, pode ter dificuldades em achar um funcionário apto a ajudá-lo.
As mudanças que a cadeia quer implantar nos próximos meses começaram pela cúpula da empresa.
Irene Miller, que comandava as finanças da Barnes & Nobles e foi uma das arquitetas do projeto das "megastores", pediu demissão na semana passada.
"As 'megastores' são um sucesso, mas não queremos apenas crescer por crescer. Queremos qualidade e contar com mão-de-obra especializada para dar toda a assessoria ao consumidor", afirmou o analista financeiro William Dufy, que deve assumir interinamente o cargo de Miller.
Apesar da preocupação da cúpula da empresa, as vendas no primeiro trimestre de 1997 das lojas abertas há mais de dois anos cresceram 9,3% em relação a igual período do ano passado.

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