São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997
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Rio reduz índices críticos de roubo e furto

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

O índice de perda total com roubo e furto de veículos no Estado do Rio de Janeiro ficou em 1,55% de fevereiro de 96 a janeiro de 97, informa o sindicato das seguradoras.
Para uma frota média segurada de 592,3 mil veículos, 13,4 mil foram roubados (quando a vítima está presente) ou furtados, segundo dados de 30 seguradoras.
Isso dá uma frequência de 2,27%, mas, como 4,27 mil veículos foram recuperados, o índice de perda total cai para 1,55% em relação a toda a frota segurada.
O índice de recuperação no Rio foi de 31,8% no período, mas em Minas e Paraná chega a 60%, diz Lúcio Marques, diretor do sindicato e conselheiro da Fenaseg.
Como ocorre em São Paulo, na capital concentra-se a frota e a frequência de roubo/furto é maior.
No Rio, entretanto, a situação já foi bem pior, afirma Marques. O total de ocorrências (veículos segurados ou não) caiu de 54 mil em 1994 para 43 mil em 1995 e 34 mil no ano passado, diz ele.
Para uma frequência média de 2,27% em roubo/furto em 96, janeiro passado apresentou um índice anualizado de 1,77%. Já foi próximo de 4% há uns três anos, segundo o diretor do sindicato.
Marques atribui essa queda à ação policial e do Detran-RJ, com a colaboração das seguradoras.
Júlio Avelar, vice-presidente da Fenaseg, aponta, além do trabalho do Detran, uma certa recuperação econômica do Rio e desemprego mais baixo do que em São Paulo.
Outros profissionais confirmam que a frequência de roubo/furto de veículos melhorou na cidade do Rio e piorou em São Paulo.
Dados da Paulista Seguros, segundo Maurício Galean, gerente de produtos, indicam que a cidade do Rio está com frequência de 2,3% em roubo ou furto de veículos, e a de São Paulo, com 2%.
Marcelo Pietro, gerente da carteira de autos da AGF, lembra que foi de 4,2% no Rio, em 1992/93.
Dados da Secretaria de Segurança mostram que os roubos e furtos de carros no Estado de São Paulo caíram do primeiro trimestre de 96 para o de 97. Em relação à frota, os índices estariam em 1,12% por ano no Estado e 1,41% na capital. Acontece que as ocorrências concentram-se nos veículos mais novos e, portanto, sobre a frota segurada, explica Avelar.
(GJC)

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