São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997 |
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Jogo atrai turistas brasileiros
IGOR GIELOW; MARTA AVANCINI
O jogo de Gustavo Kuerten levou a Roland Garros uma multidão de "pára-quedistas" brasileiros. Turistas em viagem pela Europa formaram o núcleo de cerca de 500 brasileiros presentes à quadra. "Viemos da Alemanha só para ver o Guga", disse Maria Ornellas, acompanhada por quatro amigos. Como boa parte dos brasileiros, compraram entrada de cambistas. Um ingresso no setor B-haute, no canto superior esquerdo da arquibancada, custava 175 francos (cerca de R$ 35). Ontem, o ingresso era encontrável nas imediações de Roland Garros por 500 francos (cerca de R$ 100). Um desses "turistas" era o jogador de futebol Raí, do Paris Saint-German. "Vim das minhas férias na Itália porque o Guga é excelente", disse o jogador. Quando o jogo acabou, um grupo de torcedores do Rio entoou o grito funk "Ah, eu tô maluco". Na quadra, houve grande rivalidade. De um lado, os brasileiros e os europeus pró-Kuerten. Do outro, os espanhóis e os europeus pró-Bruguera. Depois da vitória, uma pequena bateria se formou à frente de Roland Garros. Passadas duas horas e meia do final do jogo, sobraram apenas dois brasileiros do lado de fora. Era o casal Francisco e Isabel Almeida da Silva, que haviam viajado dois dias antes do Rio para ver o jogo. "Queríamos um autógrafo do Guga, mas não conseguimos", disse Isabel. (IG e MA) Texto Anterior: Cidade natal faz carreata para homenagear o filho-ilustre Próximo Texto: Campeão 'bebe um pouquinho' Índice |
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