São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997 |
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Sob as Tílias Lá no bosque de tílias DE GRAMA E flores esmagadasEmbora Não haja fadas Nem famílias Tindaradai! Fora Um rouxinol Que canta encantado ao sol Eu fui pelo caminho Na campina Menina! E ele me esperava Em desejos Logo me beijava E fomos ao ninho Tindaradai! Beijos? Mais de mil, veja: Minha boca é uma cereja Quem palmilhar a senda um sorriso Vai deixar escapar Sem demora Ao pousar o olhar Numa cena de lenda Tindaradai! Ora: Marcas de flores Lembrando marcas de amores Mas sabe alguém ao certo (mais vergonha não ponha Num coração feliz!) O que foi Que ele fez e eu fiz Em pleno bosque aberto? Tindaradai! Dois, Nós dois (meu rico Rouxinol, não abra o bico!). Walter Von Vogelweide (1170-1230), tradução do alemão por Décio Pignatari Texto Anterior: O amor na poesia ocidental Próximo Texto: Perfume Exótico Índice |
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