São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 1997 |
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Alça de ponte da Vila Guilherme é liberada
DA REPORTAGEM LOCAL A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) liberou, às 15h16 de ontem, a alça de acesso da ponte da Vila Guilherme, na marginal Tietê (sentido Penha-Lapa), zona norte de São Paulo.A alça havia sido interditada às 8h30 de anteontem depois que surgiu um buraco de 5 m de comprimento, 3 m de largura e 2,5 m de profundidade no canteiro interno da alça, ao lado da ponte. A cratera, a segunda que apareceu nas marginais desde domingo, foi uma consequência do rompimento de uma adutora da Sabesp. O rompimento da tubulação foi provocado durante a escavação de um túnel da Eletropaulo, que passa sob o rio Tietê e tem cinco quilômetros de extensão. A Eletropaulo informou que a estrutura da ponte não foi afetada e, por isso, não foi necessário interditá-la. A alça estava prevista para ser liberada às 9h de ontem. O atraso ocorreu porque a Eletropaulo entendeu que era melhor esperar a secagem completa do concreto utilizado para fechar o buraco. No pico da manhã, a interdição provocou uma lentidão de menos de 700 metros na pista local da marginal (sentido Penha-Lapa). A pista expressa não foi afetada. Outra cratera As obras de fechamento da outra cratera, surgida no domingo ao lado de um pilar da ponte Ary Torres, na marginal Pinheiros, ainda vão demorar cerca de 20 dias, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Vias Públicas. O buraco, que engoliu quatro carros, é muito maior que o da marginal Tietê: surgiu com 20 m de comprimento, 10 m de largura e 8 m de profundidade. Localizado no estacionamento de um posto de apoio da CET (entre a avenida dos Bandeirantes e a marginal), a cratera surgiu a seis passos de um dos pilares da ponte Ary Torres, na zona sul. A Secretaria de Vias Públicas informou que a ponte não foi afetada. A edição de ontem do "Diário Oficial do Município" publicou termo de cooperação entre a prefeitura e a empresa Nestlé para a pintura da ponte Ary Torres. A empresa ficará obrigada a manter a pintura por 48 meses. Em troca, poderá colocar placa informando a realização da cooperação. Texto Anterior: Vistoria de obras pode virar lei Próximo Texto: Paciente particular 'salva' universidades Índice |
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